“Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu Reino, peço a você com insistência que pregue a palavra, insista, quer seja oportuno, quer não, corrija, repreenda, exorte com toda a paciência e doutrina.” (II Timóteo 4:1,2)

 Pastorear a igreja por intermédio da pregação da Palavra, certamente, não é a tarefa mais fácil de realizar. Aconteceu que Deus não chamou seus ministros para uma tarefa fácil. Na verdade, seria muito mais fácil pastorear através da visitação, do aconselhamento e do ministério de consolo. E veja: pela graça de Deus, o Senhor tem capacitado muitos pastores para realizarem estes ministérios mais relacionais. No entanto, mesmo estes a quem Jesus tem capacitado para este estilo ministerial precisam se dedicar na pregação. E dizemos isso porque o Senhor não potencializou outro expediente como o fez com a pregação.

Ainda que muitos tentem se esquivar dessa gigantesca responsabilidade dizendo que ao aconselhar e visitar estão ‘pregando’, a Bíblia dá uma importância muito grande a ministração pública e coletiva da Palavra. Não é à toa que nós temos mais registros das instruções públicas do povo de Deus (profecia, pregação, ensino, ministração) do que das instruções particulares.

Com isso, é evidente que não estou dizendo que a instrução particular é irrelevante ou inútil. No entanto, é a partir da ministração pública da Palavra que a instrução particular se mostra necessária. Se não vejamos: quantas vezes, por causa de uma pregação, você sentiu a necessidade e o desejo de abrir seu coração e pedir ajuda ao pastor? É quando somos confrontados e encorajados publicamente que nossos pecados e dilemas são expostos em nosso coração – e é exatamente esse sentimento que desperta em nós o desejo de pedirmos ajuda através do aconselhamento ou da visitação.