Dentre as responsabilidades do pastor, está a sua vida de oração. O fato de muitos pastores (e ovelhas também) profissionalizarem o ministério pastoral faz com que não consigamos enxergar a importância desta responsabilidade. E, em alguns casos, inclusive considerarem que a oração é algo ‘dispensável’ ou ‘inútil’. Há muito conhecemos a piada de péssimo gosto em que um membro da igreja entra em contato com o pastor e pergunta o que ele estava fazendo. A resposta do pastor é que, naquele momento, estava orando. Quando tomado pelo senso da urgência, ou por motivações equivocadas, ou, talvez, até impiedade, a pessoa retruca: “Ah, pastor, então, já que o senhor não está fazendo nada…”

 

Infelizmente, a oração é vista como “fazer nada” para muitos membros da igreja, principalmente para aqueles que querem cobrar algum “ativismo” do pastor. E essa postura vem, inclusive, ‘maquiada’ da necessidade que muitos membros da igreja sentem de cobrar seus pastores de “trabalhar” com mais afinco. Ainda que não devamos ver assim, mas quando um pastor ora pelo seu rebanho, ele está fazendo com que seu “trabalho” seja muito mais efetivo: ao orar pela igreja, o pastor é capacitado pelo Senhor a pregar e ensinar com mais eficácia, a aconselhar com amor, a liderar com piedade. É através da oração que o pastor tem seu coração moldado na vontade do Senhor para pastorear a igreja; é orando pelo rebanho que o pastor aprende a amar suas ovelhas. Sabe por quê? Porque orar faz com que o conhecimento do Evangelho frutifique no coração do pastor!