“Vocês são o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” (Mateus 5:13)

Se você perguntar a qualquer pastor fiel o que ele espera de suas ovelhas, tenho certeza de que todos responderão algumas coisas que estarão vinculadas à piedade individual e à atuação dos crentes na sociedade. Acredito que a resposta será algo como “gostaria que todas as minhas ovelhas tivessem um relacionamento íntimo com o Senhor através da oração e da Palavra; além disso, gostaria que os crentes fossem uma demonstração vívida do poder do Evangelho onde estiverem.”

Se esta não fosse a resposta da maior parte dos pastores, eu me surpreenderia bastante. Afinal, para que nós existimos se não para adorar a Deus e desfrutar dEle para sempre? E se nós entendemos que a glória de Deus é aquilo que nós mais almejamos, então, o fato de existir pessoas que não adoram a Deus deve nos impulsionar para testemunharmos o Evangelho. E o testemunho do Evangelho sempre é uma mensagem a respeito daquilo que Cristo fez na cruz do Calvário.

Veja: desde sempre nós ouvimos sobre a responsabilidade que tínhamos, como crentes, de “dar testemunho”. Normalmente, este ato de “dar testemunho” estava vinculado a um compromisso ético e moral diante dos colegas de trabalho e vizinhos. Acontece que este nunca foi o testemunho da igreja – desde o Novo Testamento, o testemunho da igreja diz respeito àquilo que Jesus fez ao nos salvar e é justamente a obra de Cristo que nós devemos proclamar.