Ainda que saibamos que muitos enganadores estão, sim, vestidos de pastores, infelizmente, o hábito (ou seria vício?) de falar mal dos pastores é um dos pecados favoritos dos crentes. Não é incomum irmãos se reunirem e o único assunto entre eles é reclamar e falar mal – da igreja, de outros irmãos, dos pastores, etc. E, isso, pra tristeza do Senhor, afinal, os pastores nem ficam sabendo que são alvos das reclamações, mentiras e injustiças dos membros das igrejas.

    Quando um pastor é designado, eleito, escolhido para exercer seu ministério em uma igreja específica, nós nunca podemos nos esquecer quem é que, antes do Conselho ou Presbitério ou da Assembléia, tomou aquela decisão – o Senhor. O texto de Jeremias citado acima diz que é o próprio Deus que dá pastores ao Seu povo! E, ainda que Conselhos e Presbitérios  e Assembléias possam se equivocar na hora de escolher um pastor para uma determinada igreja, é o Senhor que, na Sua soberania, determinou aquela situação.

   Por causa disso, qual deveria ser, então, a postura piedosa do crente que se vê insatisfeito com seus pastores? Em primeiro lugar, avaliar de acordo com a Palavra (e não de acordo com seu coração) se a expectativa é justa. Em segundo lugar, lembrar que os pastores são limitados pelo seu tempo, condições, habilidades e não são super-heróis com poderes ilimitados, capazes de quaisquer coisas. Em terceiro lugar, orar para que o Senhor ministre o coração do pastor naquela área. Em quarto lugar, conversar piedosamente com seu pastor.

   Na próxima pastoral, começaremos a meditar sobre os deveres dos pastores! E, assim, começamos a alinhar nossas expectativas com a Palavra do Senhor