3° Domingo do Advento.
Imagine que você esperou por muito tempo algo que você desejava muito. E, de repente, vem a promessa e a possibilidade concreta de que isso venha a acontecer. Como você se sentiria? Acredito que você ficaria muito alegre, não é verdade? Lembro que eu devia ter uns 6 ou 7 anos de idade, quando ganhei a minha primeira bicicleta. Acho que sempre fui uma criança meio bobinha e, apesar de toda a desconfiança, ainda acreditava no Papai Noel… Alguns dias antes do Natal, lembro do meu pai me contando que provavelmente eu iria ganhar a bicicleta. Eu explodi de alegria mesmo antes do presente chegar!
No domingo passada, falamos da importância de confiarmos nas promessas de Deus. E dissemos isso porque Deus cumpriu a sua promessa de enviar Seu Filho para nos salvar e, por isso, podemos confiar nas demais promessas do Senhor. O Terceiro Domingo do Advento, no entanto, está focado na alegria da redenção vindoura. E o motivo pelo qual isso acontece é porque durante milênios, o povo de Deus aguardou o cumprimento da promessa de redenção. No entanto, mesmo em meio a esta espera, o povo de Deus é chamado a se alegrar naquilo que o Senhor já fez e na confiança de que o Senhor fará novamente!
Veja: você vai concordar comigo quando digo que não vivemos um tempo fácil. A todo momento, nós somos confrontados e maltratados; vivemos em um mundo mau e suportamos a corrupção, a imoralidade, a perversão e a imoralidade deste século. Além disso, sofremos com a solidão, com as enfermidades, com a tristeza, com a inimizade… Mas precisamos admitir que também existe muita maldade em nós também – e, se você é verdadeiramente fiel ao Senhor, você sofre com a sua própria maldade; você deveria sentir fome e sede de justiça não apenas por causa da maldade que existe no mundo, mas, inclusive, por causa da iniquidade que você mesmo se sente tentado a praticar.
Todas essas coisas tem o potencial para roubar a nossa alegria, não é verdade? No entanto, apesar de todas essas coisas, nós precisamos manter a nossa alegria no Senhor (Filipenses 4:4). Isso porque, apesar de todas as coisas ruins que nos acontecem e apesar de todo pecado em nós e a nossa volta, o Senhor permanece firme e constante em suas promessas. E não apenas isso: o Senhor permanece firme em ser bom, justo, verdadeiro, amável e gracioso.
O Natal é o tempo em que nós verificamos todas essas verdades a respeito do caráter de Deus: o Senhor manifesta sua bondade, justiça, verdade, amor e graça ao enviar o Seu Filho! E Ele faz isso para Sua glória, sim, mas também para nossa alegria! Lembrar que o Filho de Deus se encarnou, nasceu da virgem Maria, viveu perfeitamente sem pecado cumprindo a perfeita obediência, morreu para pagar o preço do nosso pecado e ressuscitou para nos dar a vida eterna – tudo isso – precisa nos levar à alegria! Uma alegria plena que não depende de circunstâncias, mas depende do Senhor!
Por tudo isso, alegre-se! E que Deus te abençoe!,
Pr.Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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