17.06.2022

Como combater a idolatria? | Rev. Thiago Mattos

Filhos, cuidado com a Idolatria.

“Filhinhos, cuidado com os ídolos!” – 1 João 5:21

    Se a idolatria é algo tão terrível e tão entranhada em nossas vidas, você poderia lamentar: “Isso não tem solução! Estou condenado a viver como idólatra por toda a minha vida…” Mesmo sendo brasileiro (diz a lenda que um brasileiro não desiste nunca), nós costumamos desistir quando estamos diante de um desafio desanimador! No entanto, existe solução – nós podemos, sim, combater a idolatria que existe em nós! O poder do Espírito e a graça do Evangelho de Cristo nos fazem vencer os ídolos! E é justamente sobre isso que vamos falar neste artigo…

  Normalmente, quando identificamos algo errado em nossas vidas, nós temos a tendência de que precisamos fazer algo para mudar aquilo – e, geralmente, este “algo” está relacionado com uma mudança de comportamento. Se você é uma pessoa extremamente impaciente e que costuma ter ‘acessos’ de raiva com frequência, você pensa: “preciso ser mais calmo! Não posso ficar explodindo a qualquer momento!” Ou pode ser que você ache que é um problema emocional: se você é uma pessoa retraída demais, extremamente envergonhada, acha que deve ser mais extrovertida e ‘se abrir mais’ para as outras pessoas.

  O problema desses pensamentos é que raramente chegamos ao cerne da questão: é bastante provável que o que causa um comportamento errado ou o sentimento escravizador é um ídolo. E mudar o comportamento ou expressar-se de forma diferente não fará com que este ‘altar’ seja derrubado.

O poder do ídolo sobre nós.

   Porém, quando abordamos a idolatria do ponto de vista do Evangelho, então, nós temos condições de percebermos que, na verdade, estamos procurando por algum contentamento (ou conforto, ou alegria, ou segurança, etc) que não está em Cristo. Quando fazemos isso, estamos rejeitando a Deus e abraçando um ídolo. Perceba que, apesar de toda a crueldade dos ídolos, os culpados pela idolatria continuam sendo aqueles que idolatram e não os ‘falsos deuses’ – ou seja: nós continuamos sendo responsáveis por termos criado esses ídolos e cedido aos seus desejos. O problema não está fora de nós! Quando a idolatria nos leva a atitudes, pensamentos e motivações errados, nós mesmos pecamos contra o Senhor.

   Avaliar o problema tendo Jesus como solução é a única forma de lidarmos com a idolatria em nós. Somente através desta abordagem é que nós iremos, de fato, confrontar a real enfermidade e não apenas com os ‘sintomas’ – estamos atacando o pecado em sua origem.

   O poder que o ídolo possui sobre nós é destruído quando o submetemos àquilo que Jesus fez em nosso favor. Enquanto lidarmos com a idolatria pelos nossos próprios esforços e pela nossa própria ‘justiça’, seremos mortalmente frustrados. Mas quando a justiça de Cristo é aplicada em nós na Nova Vida em Jesus, então, podemos nos livrar desta prisão terrível.

É somente debaixo da graça de Deus, que os efeitos controladores dos ídolos perdem a força.

     É somente debaixo da graça de Jesus que os efeitos controladores dos ídolos perdem força. É descansando na obra salvífica de Jesus e nos seus efeitos em nossa vida que podemos destruir os ‘altares’ pagãos que construímos em nosso coração.Isso acontece quando aprendemos a nos alegrar nas coisas que Jesus nos proporciona nEle e que, de fato, substitui o desejo desordenado por aquilo que o ídolo supostamente nos dá. Para fazer isso, precisamos saber que, sempre que nos sentimos algemados a algum tipo de desobediência (ou desânimo, ou falta de contentamento, ou ira, ou tentação, ou ansiedade), estamos lidando com os efeitos de uma esperança depositada em um ídolo e que foi frustrada. Em outras palavras, o que está acontecendo é este tipo de comportamento ou pensamento escravizador foi gerado pelo fato de o nosso ‘ídolo’ foi atacado.

    Quando isso acontece, devemos nos perguntar: “Por que espero que que este algo (ou alguém) possa me dar aquilo que, de fato, só posso obter em Cristo?” E, logo em sequência, iluminar nosso coração com o Evangelho: “Como Jesus me proporciona este ‘algo’ que estou procurando em outros lugares de forma muito mais abundante e plena?” Dessa forma, nós, de fato, estaremos confrontando os ídolos do nosso coração. E, assim, sendo lembrados efetivamente das provisões que só Cristo, no Evangelho, pode nos proporcionar. É exatamente por isso que, ao invés de ignorar os seus ídolos, você precisa ‘conhecê-los’ muito bem – saber o nome da sua idolatria pode te ajudar. Vá diante de Deus e clame pelo Seu socorro: “Deus, me ajude neste desejo desordenado por controle (segurança, companhia, poder, aprovação, conforto, dependência, materialismo, individualismo, imoralidade, identidade, pertencimento, ideologia, imagem, etc). Vá diante de Deus e, em oração, nomeie o seus ídolos diante de Deus.

      O segundo passo é arrependa-se! Quando se trata da idolatria, nós não somos inocentes! Mesmo que os ídolos sejam cruéis, nosso inimigo é o nosso próprio coração. Precisamos reconhecer que, na verdade, os ídolos não são nada – mesmo que eles proporcionem aquilo que desejamos, sempre será de maneira fraca e limitada. Ore ao Senhor reconhecendo que estas coisas, apesar de serem boas (e muitas delas, realmente, são), elas não definem quem você é. Reconheça também que esta idolatria é mortal – sugam a nossa vida e nunca estão satisfeitos. Peça que o Senhor o ajude. Mas não apenas isso: lembre-se que cultivar estes ídolos são ofensas terríveis contra Cristo. E, pensando nisso, tome o terceiro passo… Contente-se em Jesus! Nomear os ídolos e provar de arrependimento não basta. Afinal, isso de nada vai adiantar se continuarmos ansiando por aquelas coisas. Mas se olharmos para Cristo, para o que Ele conquistou na Cruz e nos lembrarmos do que Ele, de fato, nos proporciona, então, viveremos satisfeitos – sem precisar daquilo que os ídolos nos proporcionam de maneira fraca e limitada. 

Que o Senhor Jesus nos auxilie e nos ajude a combater a idolatria do coração!

Em Cristo,

Rev. Thiago Mattos.
Igreja Presbiteriana do Tarumã

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