Como expressar o verdadeiro arrependimento? | Rev. Thiago Mattos

17.02.2023

Como expressar o verdadeiro arrependimento? | Rev. Thiago Mattos

Expressando o verdadeiro sentimento.

    Simplesmente sentir tristeza (ou vergonha, ou ira) não é o verdadeiro arrependimento. Ainda que ficar entristecido (ou, até mesmo, envergonhado ou irado) possa demonstrar o arrependimento, não são estes sentimentos que expressam que, de fato, estamos arrependidos.


    Quando somos surpreendidos com o nosso próprio pecado, mesmo conscientes do nosso erro, acabamos reagindo de maneira impiedosa, achando que estamos “do lado do bem”, tentando justificar o nosso pecado. Já percebeu que muitas vezes o nosso pedido de perdão vem acompanhado de um “mas…”? Esse “mas…” é a nossa tentativa de nos auto-justificarmos – de sermos auto-indulgentes. Veja se não é assim que acontece (ou pensamos): “Deus, me perdoa por ter falado desse jeito com o Fulano, mas é que ele é uma pessoa muito difícil…”; ou, então, “Deus, me perdoa por ter mentido, mas é que eu ía me complicar se falasse a verdade…”; e, até mesmo, “Deus, me perdoa por ter xingado no trânsito, mas olha o que aquela pessoa tá fazendo?!”. Não é assim que fazemos, falamos ou pensamos?

A responsabilidade do pecado é nossa.

    Eu costumo dizer que se o seu pedido de perdão (a alguém) ou a sua oração de confissão (a Deus) tem um “mas…”, então, é porque você não está verdadeiramente arrependido. Isso porque o “mas…” é uma tentativa de ‘colocar a culpa’ em outra coisa, ou pessoa, ou na situação. E, quando fazemos isso, não estamos assumindo verdadeiramente que somos pecadores – estamos dizendo que erramos porque outras pessoas (ou situações) são más.


     No entanto, a responsabilidade do nosso pecado é nossa – não é de outras pessoas; somos nós que haveremos de prestar contas diante de Deus! Ou você espera chegar diante do Juiz de toda Terra e dizer que “só fez isso porque o Fulaninho me provocou”? Não parece “coisa de criança” se apresentar diante de Deus assim? E mais que isso: a quem você tentaria enganar? Ao Senhor que conhece até o mais profundo do nosso coração?

Devemos assumir nossa culpa.

    Se queremos expressar o verdadeiro arrependimento, nós temos que assumir a culpa do nosso pecado. Assumir a culpa é ter uma consciência verdadeira de que aquilo que fazemos de mau é reflexo do nosso coração pecaminoso: a culpa não é dos outros ou das situações; é minha! Mas existe uma realidade maravilhosa para aqueles que estão em Cristo: JESUS  ASSUMIU A NOSSA CULPA! Quando cremos no Evangelho e temos consciência daquilo que Jesus fez em nosso lugar, pagando a culpa do nosso pecado na cruz do Calvário, então, não temos mais porque tentarmos nos justificar de nossos pecados – podemos assumí-los! E, ao assumir os pecados, depositamos todos eles aos pés de Jesus porque sabemos que não precisamos carregá-los. Em Cristo, recebemos perdão – e, além disso, Ele nos justifica do nosso pecado.

     Uma vez que formos surpreendidos (por outros ou por nós mesmos) em pecado, nossa atitude deve ser, sim, chorar, sentir vergonha, talvez até ira – mas não por nós mesmos ou pela nossa imagem – mas por causa da glória de Deus. E, ao fazer isso, assumir a culpa… para que, logo em seguida, possamos nos lembrar da graça de Deus que, em Cristo, carregou essa culpa pra longe!

Que Deus nos abençoe!

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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