14.07.2023

De onde vem o seu socorro? | Rev. Thiago Mattos

De onde vem nosso socorro?

    Se você ligar a TV ou acessar qualquer site de notícias em qualquer dia ou horário, aleatoriamente, uma das coisas que eu posso garantir que você irá encontrar é alguma reportagem que demonstra a violência do nosso país. Além disso, mesmo vivendo em uma capital um pouco mais tranquila do que outras, com toda certeza você conhece alguém que já sofreu um assalto. A crise com a segurança pública não é nenhuma novidade para nós. Mas muito mais que isso, nos lembramos constantemente que todos nós estamos sujeitos à algum acidente.


     Mas perceba que não são apenas essas circunstâncias que nos causam insegurança: o risco do desemprego, a inevitabilidade de uma doença, um relacionamento conjugal ou um namoro instável – cada uma dessas coisas podem nos causar insegurança. A insegurança, em suas mais diversas ‘aparições’, pode assombrar a nossa vida de maneira que o medo nos paralise.

Temos insegurança diante do medo.

   Por conta disso, nós temos a tentação de criarmos alguns artifícios que nos deem uma ‘sensação de segurança’, como se estas coisas pudessem garantir qualquer combate real ao medo. Nós reforçamos as trancas da porta, alarmes, cerca elétrica, empresa de vigilância; contratamos seguro para o carro e plano de saúde; fazemos previdência e guardamos dinheiro para o tempo das ‘vacas magras’. É evidente que todas essas coisas são importantes e, por causa da maldade que existe no mundo, necessárias. No entanto, ainda mais arriscado que todos esses perigos, é depositar a nossa segurança nessas coisas. Afinal, sejamos honestos: estas coisas podem aumentar a ‘sensação de segurança’, mas elas não dão conta de nos proteger no momento da adversidade.


   O Salmo 121 nos fala dessa sensação de insegurança: o medo que nos paralisa, a vontade de se esconder, o receio de ser ‘encontrado’ por tais assombrações da alma… Quando o salmista caminhava por lugares desafiadores, tal como é o nosso mundo, ele questiona: “de onde me virá o socorro?” Mas, apressadamente, responde: “Vem do SENHOR!” A Palavra de Deus mostra que nós temos a tentação de procurarmos o nosso socorro nos ‘montes’, nas coisas que estão aqui na terra, nos artifícios que nós criamos. Acontece que nós sabemos o quanto estas coisas são falhas e limitadas.

Quando confiamos em Deus, estamos seguros.

   Quando confiamos no Senhor como a nossa fonte de proteção, então, podemos nos sentir verdadeiramente seguros. Tudo isso porque sabemos da eficácia da proteção de Deus: Ele é aquele que não dorme (Salmo 121:3b,4); confiamos na intensidade da proteção do Senhor: Ele é a sombra à direita (vs. 5); sabemos que ele nos protege em todo tempo: quando passamos por lugares incertos (vs. 3a), no dia a dia (vs. 6). E mesmo que toda maldade invista contra nós, podemos crer que o Senhor nos guarda (vs. 7a).


   No entanto, não podemos pensar que a proteção do Senhor está vinculada aos aspectos temporais e condicionais desta era: Deus é nossa proteção no porvir, pois Ele guarda a nossa alma – desde agora e para sempre (vs.7b,8).

Que a confiança no Senhor possa nos mover em verdadeira adoração!

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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