Por que devo convidar não Cristãos para o culto? Pt.03| Rev. Thiago Mattos

23.06.2023

Por que devo convidar não Cristãos para o culto? Pt.03| Rev. Thiago Mattos

Porque devemos convidar não cristãos.

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (…) Ali o SENHOR ordena a sua bênção e a vida para sempre.” – Salmo 133:1,3      Estamos meditando sobre o ato de convidarmos amigos e familiares para participarem da vida da igreja conosco. Na primeira parte, falamos sobre o problema do acolhimento – muitas vezes, não convidamos as pessoas que amamos para vir a igreja porque temos receio de como nossos irmãos na fé irão recebê-los. Na última semana, falamos sobre o problema do serviço – muitas vezes deixamos de convidar alguém porque, de certa forma, o convite pode nos dar ‘trabalho’ ou tememos que o nosso empenho possa ser enxergado como inconveniência.      No entanto, quando falamos de um ato tão simples como convidar alguém, estamos pensando num ato real de amor. Veja: quem são as pessoas que você convida para celebrar seu aniversário com você? Não são as pessoas importantes pra você? Não são pessoas que você ama? É verdade que existem algumas situações em que nos vemos obrigados a convidarmos pessoas que não temos muita intimidade simplesmente pelo senso de dever ou pelo respeito devido àquela pessoa – como se fosse uma ‘dívida’ social – são os amigos dos pais, ou quem sabe o chefe do setor em que você trabalha, ou talvez, até um líder da igreja. “Puxa… não queria convidar o Fulano… mas vai ‘ficar feio’ se eu não fizer isso…”

Resolução do problema do acolhimento.

     Quando convidamos outras pessoas pra vir a igreja, nós nunca fazemos isso pelo senso de dever. Ainda que todos nós iremos concordar sobre a responsabilidade (dever) que temos na proclamação do Evangelho e, consequentemente, no ato de convidar, você consegue perceber que essa motivação é muito fraca? Se não vejamos: em nossa vida pessoal (pra nossa festa de aniversário), as pessoas que nós convidamos pelo simples ‘senso de dever’ são aquelas que, no fundo do coração, torcemos para não aparecerem. Mas as pessoas que nós gostamos são aquelas que verdadeiramente desejamos que compareçam para celebrar conosco.

    É por isso que o senso de dever (responsabilidade) é uma motivação fraca para convidarmos outras pessoas para virem à igreja. E é aí que nós esbarramos em um dilema: o problema do amor genuíno. Será que o motivo pelo qual não convidamos nossos amigos e familiares para a igreja não é a falta de amor? Veja: se amamos verdadeiramente essas pessoas, então, nós deveríamos nos importar com a vida espiritual delas, com o estado de suas almas e com seu destino eterno, não é verdade? Então, precisamos meditar se o motivo pelo qual queremos elas na nossa festa de aniversário mas não nos importamos com sua eternidade não seria por causa do nosso ‘amor’ egoísta.

Tenho convicção que a razão pela qual isso acontece é que ‘amamos’ as pessoas de acordo com nosso interesse – porque elas nos divertem, porque elas nos dão afeto, porque elas nos dão alguma coisa que desejamos. Sejamos honestos: isso não é amor! Isso é egoísmo! O amor genuíno se entrega! O amor verdadeiro serve! O amor verdadeiro está interessado no outro, não em nós mesmos. O genuíno amor quer relacionamentos profundos – quer compartilhar a vida! E, por isso, o amor genuíno convida e compartilha o Evangelho!

Que Deus nos dê graça para que possamos amar verdadeiramente!

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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