28.01.2022

Ansiedade Constante | Rev- Lucas Maracci.

Os ansiosos estão em alta.

     Os ansiosos estão em alta! Ser ansioso é quase uma obrigação. A ansiedade ganha notoriedade no seu diagnóstico e no seu tratamento (o que é muito bom!), mas as vezes soa quase como algo normalizado, ainda que certamente não seja. Ansiedade é doença emocional, sobretudo espiritual. E precisa ser tratada como tal. Com isso não quero incorrer no erro espiritualista que vai atrelar às doenças emocionais uma presença demoníaca, um desvio religioso ou uma fraqueza espiritual fruto de pura negligência e desdém.

     Esse último pode sim ser o caso de alguns, mas não quer dizer que seja o diagnóstico geral. Muitas as vezes a ansiedade é fruto de imaturidade espiritual. Um servo fiel de Deus pode se ver debaixo de ansiedade, pois apesar de buscar fielmente ao Senhor ainda enfrenta uma luta com a falta de confiança e necessidade de controle.

A ansiedade é fruto da necessidade do controle.

    Isso mesmo. A ansiedade é fruto da necessidade de controle que temos e da fala de confiança em Deus e no seu imenso poder. A ansiedade pode ocorrer como fruto de muitas frustrações seguidas, como resultado da insegurança pessoal, por um problema de autoestima. Na sociedade da obrigação de sucesso e da pressão por ser uma estrela, muitos vivem totalmente inseguros e ansiosos, com medo de serem o ponto de desequilíbrio da sociedade “perfeita e harmônica” ao seu redor. Isso pode ocorrer por imposição de outro (pais, amigos, ambiente de trabalho, redes sociais, etc.) ou pode advir de autocobrança desmedida.

   Mas então, como me livrar da ansiedade? Como aliviar a pressão? Parece que não é só contar até dez e respirar. Exercícios de respiração, organização mental, frases de afirmação positiva e de lembrança sobre quem você é podem trazer algum alívio. Mas qualquer ser humano que buscar aliviar a ansiedade fora de Deus, vai se frustrar ainda mais. A resolução está descrita no Salmo 131. O rei Davi escreve nos dois primeiros versos: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando a procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar a minha alma; como criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo.”

Começa na humildade, o abandono da soberba.

     Começa na humildade, o abandono da soberba. O cessar definitivo com o desejo de grandeza pessoal, notoriedade. Os primeiros passos de ser ver livre da ansiedade é o rompimento com a escravidão do desempenho e o andar pelas estradas da simplicidade e abnegação. Esse roteiro é contramão da busca pessoal de felicidade a todo custo e do sucesso ofuscante obrigatório pregado sem pudor pela nossa sociedade. Em oposição a essa necessidade de se vestir de evidência, vem a túnica da humildade com a capa do descanso. O descanso confiante de um bebê que sabe que nos braços de sua mãe está seguro. Mamou, fez sua refeição despreocupado com a próxima, pois ele sabe que está nos braços de sua provedora que o nutre com o melhor sempre. Ele relaxa e dorme. Afinal, o que pode um bebê fazer por si mesmo a não ser depender?

   Enquanto a ansiedade nos convida a tomar as rédeas e controlar toda a situação, Deus nos convida a se livrar dela pelo descanso humilde de quem depende dele. Nos convida a esperar caminhando, mas caminhando em direção àquele que tudo provê e sempre dá o melhor para os seus. Livre-se da ansiedade. Ande em humildade. Descanse em Deus.

Que Deus os Abençoe!

Rev. Lucas Maracci 
Igreja Presbiteriana do Tarumã

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