Ficamos fechados durante a pandemia.
“…desde o nascente do sol até o poente, é grande o meu nome entre as nações” (Malaquias 1:11a)
Do início de 2020 até o meio de 2021, muitas igrejas permaneceram fechadas por causa da pandemia de COVID-19. Durante todo esse período, a igreja esteve impossibilitada de se reunir plenamente por conta das restrições sanitárias impostas pelas autoridades governamentais. Nossa igreja, optou por um caminho diferente: antes mesmo do Estado ordenar o fechamento de espaços públicos, o Conselho da igreja, pensando no zelo e na saúde dos irmãos, resolveu paralisar as atividades até que pudéssemos tomar uma decisão que glorificasse a Deus e, ao mesmo tempo, preservássemos a saúde dos irmãos.
Durante todo o período em que ficamos ‘fechados’ e, depois, em que estávamos ‘meio abertos’, Deus foi gracioso conosco, possibilitando que a IP Tarumã crescesse mesmo durante a pandemia. Isso, evidentemente, foi resultado do grande esforço de alguns irmãos que se desdobraram para que, mesmo sem podermos nos encontrar presencialmente, continuássemos a ser edificados mesmo que virtualmente. No entanto, nós ficamos, sim, sem a ministração da Ceia do Senhor por um longo período de tempo. Aos pouquinhos, quando a presença dos irmãos foi retomada de maneira contida, nós voltamos a ministrá-la. Algumas igrejas, bolaram estratégias para que a Ceia fosse ministrada. No entanto, nós entendemos que passar aquele tempo sem a Ceia era uma forma de compreendermos que o Senhor estava disciplinando a Sua igreja para aprendermos como vínhamos sendo negligentes com a reunião do povo de Deus.
O desejo de Deus por intermedio do profeta.
O texto de Malaquias 1:10-14 nos fala sobre algo semelhante: o desejo do próprio Deus, por intermédio do profeta, de que as portas do templo fossem fechadas para que sacrifícios impuros não fossem oferecidos ao SENHOR. E tudo isso porque a oferta oferecida a Deus era inaceitável. E isso porque não apenas os animais apresentados eram impróprios para o sacrifício, mas porque a apresentação desses animais revelava a condição interna, do coração, daqueles que deveriam adorar ao SENHOR.
No entanto, ao mesmo tempo que o texto nos apresenta o juízo de Deus contra a adoração profana, o SENHOR também nos apresenta algo glorioso: a realidade de que a Sua grandeza e majestade seriam reconhecidas em todas as nações! O culto inaceitável que os sacerdotes apresentavam como resultado de um coração distante do SENHOR estava fadado ao fracasso. A restauração da adoração como resultado da transformação do coração é o que Deus diz que vai acontecer no versículo 11.
Quando olhamos para essa realidade, estamos aprendendo, no temor do SENHOR, que, em Cristo a nossa adoração é restaurada. E que, se nós queremos adorar a Deus de maneira apropriada, então, devemos confiar completamente naquilo que Jesus faz em nós. Não adoramos de acordo com as nossas boas intenções, ou de acordo com os nossos méritos e virtudes – o sacrifício que apresentamos seria sempre defeituoso e inaceitável a Deus –, mas nós nos achegamos à Presença de Deus para adorá-Lo por intermédio do sacrifício perfeito. O Senhor Jesus deu a Sua vida em sacrifício para que, hoje, através dEle pudéssemos adorar a Deus.
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Que o Senhor nos abençoe!
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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