Ao ser ressuscitado por Deus, o Pai deu a demonstração cabal de que o sacrifício de Cristo foi o sacrifício perfeito e que, por isso, o Justo Deus aceitou o pagamento do resgate que Jesus ofereceu. Isso quer dizer que, ao ressuscitar Jesus dentro os mortos, Deus estava dizendo publicamente que Cristo, o Seu Filho amado, havia realizado o sacrifício definitivo para a redenção do povo de Deus. E isso não é tudo, porque, pela fé, este sacrifício foi aplicado a nós e a sua ressurreição é a garantia de que nós fomos justificados diante de Deus (Rm 4:25). 

   O texto de Êxodo 12:1-14 dá instruções bem específicas ao povo de Deus na antiga aliança de como a Páscoa deveria ser celebrada. Hoje, no entanto, nós celebramos o sacrifício do Cordeiro de Deus todas as vezes que nos reunimos em torno da Ceia do Senhor. No entanto, nós celebramos a ressurreição todos os domingos e não apenas na Páscoa – quando o povo do Senhor se reune para adorar a Deus, nós estamos celebrando a redenção que Jesus nos proporcionou. Isso não quer dizer que não devemos comemorar uma data específica, como o Domingo de Páscoa – ao contrário: devemos sim! E cheios de alegria! Sabendo que, por causa da Páscoa do Senhor, nós fomos salvos, libertos da escravidão da morte, do pecado e do inimigo de nossas almas. 

   Mas devemos fazer isso, desde que, domingo após domingo, nos lembremos de priorizar a reunião do povo de Deus como igreja, adorando a Deus por intermédio de Cristo, aquele que nos concedeu acesso ao Pai. Afinal, não faz nenhum sentido comemorar um dia específico, sem querer estar reunido com o povo de Deus, celebrando a salvação em Cristo em adoração a Deus todos os domingos!