A igreja de Sardes adquiriu um comportamento parecido: estava preocupada demais com a sua reputação. Havia construído uma história de boas obras, milagres e grandes eventos. Tudo isso baseado no amor a Jesus e na ação do Espírito Santo. Com o passar do tempo, as boas obras, os milagres e os grandes eventos permaneceram, no entanto, baseados apenas na sua reputação, construída ao longo dos anos. O amor a Jesus não existia mais; a ação do Espírito era ignorada; era uma igreja que parecia viva, mas estava morta: experimentava uma morte em vida!

   Nos nossos dias, muitas igrejas são assim. Construíram uma história de amor a Jesus e de ação do Espírito e, baseados nisso, edificaram grandes obras, muitas pessoas foram abençoadas e tiveram muito êxito nas tarefas espirituais. No entanto, com o passar dos dias, ficaram as grandes obras, as grandes denominações, os seminários, as universidades, a estrutura eclesiástica, mas sem vida! Todas essas coisas não passam de grandes cemitérios, incapazes de gerar vida – parecem estar vivas, mas exalam a morte! E tudo o que resta são “umas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes.” (Ap 3:4) Muitos crentes provam de uma conversão marcante, trabalham intensamente por Jesus, alcançam algum prestígio na igreja ou na denominação, mas, hoje, só vivem da sua reputação. Vive das coisas do passado. Ou deveríamos dizer: “morre” das coisas do passado. Estas pessoas tem provado de uma morte em vida!

  A solução para estes é “arrependa-se”! (Ap 3:3). A única forma destes que experimentam da morte em vida retornarem a provar da vida verdadeira é lembrar-se daquilo que receberam e ouviram da parte de Deus e guardar essas coisas, vivendo o arrependimento (Ap 3:3). E tudo isso, porque se não o fizerem, correm o risco de, assim como a cidade de Sardes, serem derrubados de surpresa (Ap 3:3).
Uma igreja segundo o coração de Deus constantemente lembra-se de quem Deus é, dos Seus poderosos feitos, dos grandes milagres e da obra do Espírito, que vivifica a Igreja!